quinta-feira, 19 de dezembro de 2013



QUE NESTE NATAL AS BÊNÇÃOS DIVINAS CAIAM SOBRE SUA VIDA


E QUE


2014

VENHA REPLETO DE SAÚDE, AMOR, TRABALHO E REALIZAÇÕES.


quinta-feira, 28 de março de 2013

sexta-feira, 15 de março de 2013

"Crises na Adolescência"


Aos 15 anos, tudo o que o adolescente quer é ser compreendido. Na espiral de emoções que vive, típica da adolescência, o estudante vivencia uma crise em busca da própria identidade.

Muitas vezes se veste de preto e, às vezes, se enclausura no quarto e chora. Em outros momentos, ignora a mãe e só consegue se sentir confortável perto dos amigos, que nem sempre entendem o que se passa na cabeça do amigo.

Estão experimentando modelos de vida. Não querem ser chamados de “emo, patricinha”, mas também se assustam com suas próprias atitudes quando desejam ser rebeldes. Podem, em meio a um ataque de raiva, chorar ao ouvir música. Ficar tão triste que pensam que querem morrer.

Sofrer com a adolescência, período em que é necessário fazer escolhas, desfazer laços da infância e lidar com mudanças físicas e emoções, faz parte do amadurecimento e pode trazer momentos de tristeza, diz a psicóloga e psicoterapeuta especialista em adolescentes e adultos Cristina Dariano Kern.

Só que quando o sentimento se aprofunda e é seguido por irritabilidade, desinteresse, culpa, isolamento ou problemas graves de comportamento, o adolescente pode estar se deparando com a depressão – como em muitos casos.

– É fácil confundir tristeza com depressão, pois o adolescente já está vivendo uma crise em busca de identidade. Tristeza é esperada neste momento da vida, mas a depressão é um transtorno psicológico. O adolescente se comunica por meio da ação, e uma das formas de saber se ele está bem é por meio do comportamento – afirma Cristina.

Sem escolher classe social, a depressão é mais comum do que se imagina e pode estar relacionada à busca de identidade e à insatisfação com o corpo e com a aparência. Quando os adolescentes vivem o distúrbio, a família é fundamental para reverter o problema e evitar que as drogas, o álcool e as atitudes destrutivas piorem o quadro. De acordo com psicólogo Pascal Reuillard, especialista em infância e adolescência, os pais não devem julgar ou condenar filhos depressivos, mas dizer a eles que estão preocupados, que querem participar de suas vidas.

– Ser pai de adolescente não é fácil, mas ser adolescente também não é. Mesmo que ele se queixe de ser tratado como criança, ele precisa de um ambiente estruturado, de rotinas e de valores. O adolescente não gosta que os pais fiquem à volta deles, mas ele quer saber se eles estão disponíveis – diz Pascal.

Época de medos e insatisfações
Primeiro, a adolescência se torna visível no corpo. Depois da estranheza do processo de se transformar em adulto, o adolescente entra em crise. Precisa encontrar uma identidade de acordo com seus valores, e é neste momento que surgem os medos e as mudanças.

As tensões internas fazem parte das modificações da própria adolescência, o incremento das pressões instintivas. Aquelas de fator externo referem-se à relação do adolescente com as exigências da família e da sociedade. E é aí que surge a identificação com os grupos, a necessidade de ser diferente, as insatisfações.

De acordo com um estudo da psicóloga Cristina Dariano Kern, mestre em Psicologia Clínica, as insatisfações relacionadas ao corpo são as que mais afetam os adolescentes. Na pesquisa, cerca de 70% das meninas com o índice de massa corporal considerado normal se diziam insatisfeitas com a própria imagem. A insatisfação consigo no período da adolescência é um dos fatores de risco para a depressão e para os transtornos alimentares, como a anorexia e a bulimia.

– Adolescência é produto de uma história. Se as experiências infantis foram predominantemente boas, o adolescente entra mais fortalecido psiquicamente nesta etapa e supera melhor sua crise vital. É importante os pais estarem atentos e darem suporte afetivo aos filhos. A tendência é que o filho supere a crise naturalmente, com a ajuda do tempo – afirma a psicóloga.

Além da época propícia para os conflitos internos, outras questões podem contribuir para o desenvolvimento da depressão, como a ausência afetiva da família, a genética, brigas em casa e fatores de estresse ambientais (como situações de abuso físico e a perda dos pais).

Busca pelo grupo
Pertencer a um grupo possibilita experimentar a vida sem os pais, geralmente considerados “antiquados”, e pessoas que não entendem nada do que está acontecendo. Por estarem vivendo um momento de mudanças e de buscas, os adolescentes experimentam coisas exageradas, como saias muito curtas, cabelos coloridos, linguagem vulgar etc. Uma das intenções dessa comunicação por meio do corpo é chocar os adultos – essa busca de oposição pode ser uma maneira de encontrar o próprio limite.

Os pais devem se preocupar nesta fase quando não há mais possibilidade de comunicação com o adolescente, quando os valores familiares não são mais eficientes.

– Adotar um estilo emo, punk ou outro não é um problema. Pais devem ficar atentos quando o sofrimento toma conta da vida – afirma o psicólogo Pascal Reuillard.

Tristeza ou depressão?
Durante a adolescência, é natural que ocorram momentos de intensa turbulência, onde os sentimentos de exclusão e de desamparo tornam-se o pano de fundo dos acontecimentos. Os desencantos amorosos, as traições dos melhores amigos e a decepção são os cenários que podem trazer tristeza, mas, apesar de cicatrizarem em poucos dias, preparam os adolescentes para a vida adulta.

O que caracteriza quadros depressivos nesta faixa etária é o estado de espírito irritado, tristonho ou atormentado que compromete as relações familiares, as amizades e o rendimento escolar. Na ausência de tratamento, os episódios de depressão duram em média oito meses. Antes da puberdade, o risco de apresentar depressão é o mesmo para meninos ou meninas. Mais tarde, ele se torna duas vezes maior no sexo feminino. A prevalência da enfermidade é alta: depressão está presente em 1% das crianças e em 5% dos adolescentes.

Sinais de alerta
Diagnosticar a depressão em adolescentes não é tarefa fácil, pois pode ser confundida com a tristeza, típica em alguns momentos da fase. Os pais precisam ficar atentos quando o filho adolescente demonstra sintomas frequentes e associados de humor irritado, perda de energia, apatia, desinteresse, retardo psicomotor, sentimento de desesperança e culpa, perturbações do sono ou excesso de sono, alterações de apetite e peso, isolamento, dificuldade de concentração, prejuízo no desempenho escolar, baixa auto-estima, queixas físicas (dor de barriga, dores de cabeça). Além disso, problemas graves de comportamento, com uso de álcool e drogas, e tentativas de suicídio são também sinais de alerta sobre a depressão. A família deve conversar com o adolescente e, caso os sintomas sejam evidentes, deve-se buscar ajuda profissional – o tratamento é feito com medicação e psicoterapia (ou terapia comportamental).

Agressão ao próprio corpo
Quando o adolescente machuca o próprio corpo, ele procura testá-lo, mas também dominá-lo. Esse corpo já é maltratado pela irrupção da puberdade, com todas as transformações externas e internas que nós conhecemos. Sentir dor é como abrir uma panela de pressão, pronta para explodir, a fim de liberar um pouco de tensão, explica o psicólogo Pascal Reuillard.

Os pais devem ficar atentos quando os filhos apresentam sinais de mutilação. O ato que prejudica a saúde põe em risco a vida e a integridade do corpo. A família deve ajudar a adolescente a entender o problema e pedir ajuda de profissionais se necessário.
O QUE VOCÊ PRECISA SABER
Fontes: Cristina Dariano Kern, psicóloga psicoterapeuta de adolescentes e adultos, Graciella Tomé, psicóloga, Pascal Reuillard, psicólogo, Frederico Seewald, Médico Psicanalista coordenador do Servico de Infância e Adolescência do CEPdePA, livro Adolescer (de José Outeiral)
– O PERÍODO
> Existe uma diferença entre a puberdade e a adolescência. A primeira etapa, geralmente vivida entre os nove e os 14 anos, caracteriza-se pelo surgimento das atividades hormonais. A segunda fase é basicamente manifestada por um fenômeno psicológico e social. Especialistas afirmam, entretanto, que é comum encontrar casos de pessoas que se transformaram em adolescentes mais cedo.

> No geral, nessa época em que não se é criança ou sequer adulto, o indivíduo passa por mudanças corporais, lutos devido à perda da condição infantil, buscas por uma identidade e encontra sentimentos paradoxais, como a alegria e a tristeza.
– A IDENTIDADE
> A busca de identidade na adolescência é normal no processo de crescimento e desenvolvimento, pois há uma demanda interna que impulsiona o ser humano a encontrar a si mesmo. Porém, essa busca gera bastante estresse e uma ruptura da estabilidade física e emocional.

> Embora seja construída desde o início da vida do indivíduo, é na adolescência que ela se define, se encaminha para um perfil mais definitivo. A identidade se organiza por identificações: inicialmente com a mãe, depois com o pai e com outros elementos da família, professores, ídolos e pessoas da sociedade, e se estrutura como uma “colcha de retalhos”, na qual cada retalho é um pedaço de alguém. Nesta busca por “ser alguém”, os adolescentes podem encontrar valores em grupos, como os emos, os góticos, as “patricinhas”, ou em grupos de sala de aula que, de alguma forma, representam a mesma maneira de pensar e de agir.

>> É importante que os pais acompanhem esta fase, conversando com o adolescente e dando limites. Negociar com o filho saídas à noite e passeios com os amigos pode ser uma alternativa para limitar.
– A AGRESSIVIDADE
>> Deve ser entendida como a comunicação de uma necessidade, de uma busca de contato, da busca de se assegurar de que existe alguém que compreende e pode suportá-lo, de testar o quanto o outro gosta efetivamente dela.
ZH/MEU FILHO

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

O valor da amizade!

Há momentos na vida em que sentimos tanto
a falta de alguém que o que mais queremos
é tirar esta pessoa de nossos sonhos
e abraçá-la.

Sonhe com aquilo que você quiser.
Seja o que você quer ser,
porque você possui apenas uma vida
e nela só se tem uma chance
de fazer aquilo que se quer.

Tenha felicidade bastante para fazê-la doce.
Dificuldades para fazê-la forte.
Tristeza para fazê-la humana.
E esperança suficiente para fazê-la feliz.

As pessoas mais felizes
não têm as melhores coisas.
Elas sabem fazer o melhor
das oportunidades que aparecem
em seus caminhos.

A felicidade aparece para aqueles que choram.
Para aqueles que se machucam.
Para aqueles que buscam e tentam sempre.
E para aqueles que reconhecem
a importância das pessoas que passam por suas vidas.

O futuro mais brilhante
é baseado num passado intensamente vivido.
Você só terá sucesso na vida
quando perdoar os erros
e as decepções do passado.

A vida é curta, mas as emoções que podemos deixar
duram uma eternidade.
A vida não é de se brincar
porque um belo dia se morre.
Clarice Lispector

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012


Feliz Natal e o Ano Novo com AMOR!

O amor é a única forma de transformar dor em alegria;
A única forma de transformar saudade em serenidade;
A única forma de trazer perdão onde existe mágoa;
A única forma de livrar o prisioneiro do orgulho; 
A única forma de soltar as amarras da ganância;
A única forma de educar a ignorância;
A única forma de enxergar a injustiça;
A única forma de ver um irmão no semelhante.

Que neste Natal e por todo o ano anovo o amor esteja presente norteando a sua vida!

quarta-feira, 21 de novembro de 2012


Currículo escolar-Definição

Conjunto de dados relativos à aprendizagem escolar, organizados para orientar as atividades educativas, as formas de executá-las e suas finalidades. Geralmente, exprime e busca concretizar as intenções dos sistemas educacionais e o plano cultural que eles personalizam como modelo ideal de escola defendido pela sociedade. A concepção de currículo inclui desde os aspectos básicos que envolvem os fundamentos filosóficos e sociopolíticos da educação até os marcos teóricos e referenciais técnicos e tecnológicos que a concretizam na sala de aula.
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), de 1996, orienta para um currículo de base nacional comum para o ensino fundamental e médio. As disposições sobre currículo estão em três artigos da LDB. Numa primeira referência, mais geral, quando trata da Organização da Educação Nacional, define-se a competência da União para "estabelecer em colaboração com os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, competências e diretrizes para a educação infantil, o ensino fundamental e o ensino médio, que nortearão os currículos e seus conteúdos mínimos, de modo a assegurar formação básica comum”.
Outras referências, mais específicas, estão no capítulo da Educação Básica, quando se define que "os currículos do ensino fundamental e médio devem ter uma base nacional comum, a ser complementada, em cada sistema de ensino e estabelecimento escolar, por uma parte diversificada, exigida pelas características regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e da clientela”.
Finalmente, são estabelecidas as diretrizes que deverão orientar os "conteúdos curriculares da educação básica", que envolvem: valores, direitos e deveres e orientação para o trabalho.
A LDB sugere uma flexibilização dos currículos, na medida em que se admite a incorporação de disciplinas que podem ser escolhidas levando em conta o contexto local. No ensino nas zonas rurais, por exemplo, é admitida a possibilidade de um currículo "apropriado às reais necessidades e interesses dos alunos".


Citação bibliográfica: 
MENEZES, Ebenezer Takuno de; SANTOS, Thais Helena dos."Currículo escolar" (verbete).
 Dicionário Interativo da Educação Brasileira - EducaBrasil. São Paulo: Midiamix Editora, 2002, http://www.educabrasil.com.br/eb/dic/dicionario.asp?id=72, visitado em 21/11/2012.

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

AFETIVIDADE E APRENDIZAGEM


Grandes estudiosos, como Jean Piaget (1896-1980) e Lev Vygotsky (1896-1934), já atribuíam importância à afetividade no processo evolutivo, mas foi o educador francês Henri Wallon (1879-1962) que se aprofundou na questão. Ao estudar a criança, ele não coloca a inteligência como o principal componente do desenvolvimento, mas defende que a vida psíquica é formada por três dimensões - motora, afetiva e cognitiva -, que coexistem e atuam de forma integrada.
 "O que é conquistado em um plano atinge o outro mesmo que não se tenha consciência disso", diz Laurinda Ramalho de Almeida, vice-coordenadora do Programa de Estudos Pós-Graduados em Educação, da PUC-SP. No exemplo dado, ao andar, o bebê desenvolve suas dimensões motora e cognitiva, com base em um estímulo afetivo. Um olhar repressor da mãe poderia impedi-lo de aprender.

Wallon defende que o processo de evolução depende tanto da capacidade biológica do sujeito quanto do ambiente, que o afeta de alguma forma. Ele nasce com um equipamento orgânico, que lhe dá determinados recursos, mas é o meio que vai permitir que essas potencialidades se desenvolvam. "Uma criança com um aparelho fonador em perfeitas condições, por exemplo, só vai desenvolver a fala se estiver em um ambiente que desperte isso, com falantes que possam ser imitados e outros mecanismos de aprendizagem", explica Laurinda Ramalho de Almeida.

Assim como Piaget, Wallon divide o desenvolvimento em etapas, que para ele são cinco: impulsivo-emocional; sensório-motor e projetivo; personalismo; categorial; e puberdade e adolescência. Ao longo desse processo, a afetividade e a inteligência se alternam. No primeiro ano de vida, a função que predomina é a afetividade. O bebê a usa para se expressar e interagir com as pessoas, que reagem a essas manifestações e intermediam a relação dele com o ambiente. Depois, na etapa sensório-motora e projetiva, a inteligência prepondera. É o momento em que a criança começa a andar, falar e manipular objetos e está voltada para o exterior, ou seja, para o conhecimento. Essas mudanças não significam, no entanto, que uma das funções desaparece. Como explica Izabel Galvão no livro Henri Wallon: Uma Concepção Dialética do Desenvolvimento Infantil, "apesar de alternarem a dominância, afetividade e cognição não são funções exteriores uma à outra. Ao reaparecer como atividade predominante, uma incorpora as conquistas da anterior".

sexta-feira, 24 de agosto de 2012


Reiki e o valor da gratidão
Técnica ensina a beleza de ser grato pelos acontecimentos da vida


Reiki e o valor da gratidãoA gratidão é uma virtude que precisa ser desenvolvida continuamente, tornando-se um hábito diário. Normalmente não lembramos de agradecer, mas reclamamos com frequência. É importante adotarmos uma atitude positiva, agradecendo desde a hora que acordamos até a hora de dormir. Quando fazemos isso, abrimos nosso coração e nossa compreensão, valorizando as bênçãos que recebemos todos os dias. Desse modo, passamos a perceber as dádivas que não havíamos notado. Passamos a sentir como fomos protegidos, amparados e auxiliados tantas e tantas vezes.
O sentimento de gratidão nos liberta da preocupação. Ao agradecer, nosso coração descansa, nossa mente se aquieta e ficamos livres de tantas tensões da vida moderna. A gratidão ameniza as dores emocionais, como a depressão, a tristeza, a solidão e a ansiedade. Em uma série de estudos experimentais, Emmons e McCullough - pesquisadores americanos sobre o comportamento humano - concluíram que sentimentos de gratidão aumentam a saúde física e a qualidade da vida diária, e que pessoas gratas demonstram mais estados mentais positivos, como animação, determinação e atenção. Além disso, também são mais generosas, cuidadosas e atenciosas para com os outros.
Ao desenvolver o hábito de agradecer, acionamos a energia curativa do universo e modificamos as circunstâncias e o ambiente ao redor. Em muitos momentos de nossa vida, passamos por problemas e situações difíceis de serem resolvidas e, às vezes, é um desafio sentir gratidão por acontecimentos negativos. Mas as dificuldades e as perdas nos ensinam muito e nos fazem amadurecer, nos fortalecendo emocionalmente. Possuir clareza sobre essa questão nos auxilia a desenvolver o sentimento de gratidão por nossa vida em todos os aspectos, nos trazendo equilíbrio, compreensão e amor por tudo e por todos.
Gratidão é um dos princípios do Reiki
O Reiki oferece muitas ferramentas que podem nos ajudar a ter mais concentração nas bênçãos que recebemos a cada dia. Ler e praticar os cinco preceitos do Reiki com dedicação nos auxilia muito a desenvolver o hábito de sermos gratos por tudo em nossa vida. O terapeuta Reiki, através de sua prática, vai desenvolvendo um estado interno desprovido e desapegado de expectativas e julgamentos.
Trata-se de um estado psíquico de gratidão, pois o Reiki é uma dádiva resgatada de práticas milenares, que hoje podemos utilizar para curar todos os seres de forma simples, verdadeira e amorosa.
Só por hoje, seja grato
"Só por hoje seja grato". Este é um dos cinco princípios do Reiki para a prática de cada dia. Desse modo, uma das funções da energia Reiki está em expressar gratidão e trazer ao nosso planeta e seus habitantes essa energia que está intimamente ligada ao amor por tudo e por todos.
Gratidão é prática diária. Sentimos-nos muito bem quando nos lembramos de nossas bênçãos. Nossos corações e nossas mentes tornam-se abertos, positivos, inspirados e receptivos. Desse modo, fica mais fácil ter uma mente criativa, o que propicia a energia necessária para que possamos manifestar os nossos objetivos e sonhos.
Quando pensamos em tudo o que não é bom o suficiente em nossas vidas, podemos trabalhar a gratidão por tudo e por todos, eliminando pensamentos negativos que circulam através da vibração da mente, como a negatividade, a culpa, e as críticas que nos roubam de uma vida plena e feliz.
Nossas mentes negativas podem afetar os nossos relacionamentos também. Se estamos nos culpando, criticando ou julgando, não estamos com nosso coração aberto e podemos perder a oportunidade de amar outra pessoa da maneira mais completa possível. É importante focar apenas no que você ama, no que diz respeito às pessoas com as quais se relaciona.
Normalmente, é uma questão de treinar as nossas mentes para pensar sobre as nossas dádivas. Gerir a nossa mente pode ser um trabalho que exige tempo e esforço. Reiki e gratidão são ferramentas poderosas que podem instantaneamente mudar os nossos pensamentos no momento em que nos concentramos em todos os aspectos positivos que ocorreram em nossa vida. Um coração grato é uma das maneiras mais rápidas de curar o pensamento negativo e as percepções distorcidas.
Quando você perceber o poder de seus pensamentos e começar a monitorá-los, estará consciente de ter tomado, por si mesmo, o primeiro passo para criar uma mudança positiva. O verdadeiro segredo está em assumir a responsabilidade por você e desenvolver a capacidade de expressar gratidão em todos os aspectos da sua vida - até mesmo os indesejados, estressantes e dolorosos.
A aplicação de Reiki - assim como o seu recebimento - promove relaxamento e naturalmente torna o coração agradecido. A prática realizada por meio da imposição de mãos purifica os padrões mentais, limpa a mente das emoções e dos sentimentos negativos que impedem o indivíduo de sentir gratidão.
Através do contato com esta energia, nos tornamos sensíveis à natureza, despertando nossa percepção para observar mais a beleza do mar, das montanhas, das flores e das árvores. É maravilhoso ser uma pessoa cheia de gratidão!
Ser grato atrai a energia da abundância em nossas vidas
Estarmos cheios de gratidão é fundamental para o que o monge budista japonês que redescobriu o Reiki, Mikao Usui, descreve nos preceitos do Reiki como o "remédio milagroso para todas as doenças". Viver num estado de gratidão nos transporta para um círculo natural de abundância. Transforma reclamação em reconhecimento, nos ajudando a focar no que temos, ao invés no que desejamos ter. O universo é abundante, basta olhar em volta e agradecer.
Como a escritora americana, Melody Beattie, sabiamente colocou: "A gratidão desbloqueia a abundância da vida. Ela torna o que temos em suficiente, e mais. Ela transforma negação em aceitação, caos em ordem, confusão em claridade. Ela pode transformar uma refeição em um banquete, uma casa em um lar, um estranho em um amigo. A gratidão dá sentido ao nosso passado, traz paz para o hoje, e cria uma visão para o amanhã".
Pode ser útil manter um diário de gratidão, ou escrever uma lista na qual você possa postar as situações que trazem esse sentimento em sua vida. Assim, quando damos graças por nossas muitas bênçãos, agradecemos por todos os sofrimentos, bem como os aspectos positivos da vida. Quando aprendemos com as dificuldades nos tornamos mais pacientes, compassivos, amorosos e pacíficos. E o Reiki também nos auxilia a estarmos abertos para as lições de vida que nos fortalecem como indivíduos.
A gratidão e a aceitação andam juntas, pois é necessário aceitar quem você é primeiro. Você é o que tem que ser, você está onde deve estar e você tem o que tem que ter. Isso não está ligado ao conformismo e à falta de atitude, mas apenas simboliza a gratidão por saber que está tudo no seu devido lugar.
Ao invés de ficar aí paralisado numa pequena situação, como um carro que não funciona, um emprego em que você não é reconhecido, um relacionamento que não é bem o que você desejava ou até mesmo uma doença, transforme-se!
O que acontece com você afeta a todos os seres. Por isso, vibre numa frequência mais alta, de amor incondicional, por tudo, por todos e seja grato. É isso o que o Reiki ensina: uma forma melhor de ver a vida e de tratar as pessoas com fé, gratidão e muito amor.
Sobre o autor:
Adriana Feijó é psicóloga com especialização em Psicologia Transpessoal, possui mestrado em Reiki Xamânico e atua também como terapeuta floral.

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Dia dos Pais!
 
 Parabéns à todos os pais, que educam seus filhos com sabedoria driblando as lutas pessoais, profissionais e sociais.
  A colheita de qualquer semeadura somente é conseguida a longo prazo, mas a paciência do amor paterno  espera e se gratifica com a bênção de ver um filho seguindo o melhor caminho.

Parabéns a você que faz a diferença na vida do seu filho!

quarta-feira, 25 de julho de 2012


Cérebro X aprendizagem
Introdução
Através da História, vários pesquisadores se perguntavam como o homem aprendia e como o cérebro funcionava para aprender. Para Aristóteles, o cérebro só servia para resfriar o sangue. Os egípcios guardavam em vasos as vísceras e jogavam o cérebro fora, pois não tinha serventia. Os assírios acreditavam que o centro do pensamento estava no fígado.
Então, Hipócrates surge com a demonstração de que o cérebro se dividia em dois hemisférios e que neles estavam todas as funções biológicas e da mente. Surge assim a Medicina Moderna.
Mais tarde, com os experimentos de Luria e outros, chegou-se ao Paradigma do Cérebro em Ação. O ponto de mutação se encontra no fato de que, antes, os dois – Homem e Cérebro – estariam dissociados e, agora, não mais: integram-se dinamicamente, constituindo o sistema funcional do ser Humano em ação para aprender, interagir e se relacionar com o meio que o cerca.
A necessidade de conhecimento sobre o sistema nervoso cresceu fantasticamente nas últimas décadas. Esta demanda levou a OMS a eleger os anos 90 como a Década do Cérebro.
Após este breve relato histórico vou me deter, na Neurologia da Aprendizagem.

A Relação entre o Cérebro e a Aprendizagem.
Segundo Johnson & Myklebust o cérebro funciona de forma semi – autônoma, ou seja, um sistema pode funcionar sozinho; pode funcionar com dois ou mais sistemas; ou pode funcionar de forma integrada (todos os sistemas funcionando ao mesmo tempo).
Os sistemas mais presentes em nível de distúrbios neurogênicos são: auditivo, visual e tátil.
O objetivo deste artigo é traçar uma atuação psicopedagógica preventiva por parte do professor. Se o ensinante toma conhecimento deste funcionamento cerebral, pode ressignificar sua prática docente adotando uma didática que caminhe na forma sensório-motora ao funcionamento operatório formal. (Soares, 2003).
O artigo será dividido em três etapas, facilitando a explicação. Existem três formas de aprendizagem:
1) Aprendizagem Intra – Neurosensorial
2) Aprendizagem Inter- Neurosensorial
3) Aprendizagem Integrativa.

Vale ressaltar que um tipo ou forma de aprendizagem não é exclusivamente intra-neurosensorial, o que precisa ser pontuado é que se, um sistema estiver comprometido, não necessariamente irá comprometer outros. É neste sentido que uma aprendizagem pode ser estudada como intra – neurosensorial. Já a aprendizagem inter- neurosensorial é o tipo que mais nos interessa (educadores), quando se estabelece uma atuação preventiva. Estudos mostram que certa aprendizagem ocorre quando dois ou mais sistemas funcionam de forma inter – relacionada. Fazer uso da música em atividades escolares é um recurso valioso, pois há a possibilidade de trabalhar simultaneamente os sistemas auditivos, visuais e até mesmo o sistema tátil (caso a música desencadeie uma dramatização).
A proposta é dar uma aula que “facilite” o funcionamento interno desses sistemas, sem necessariamente o professor ter que saber, se a melhor forma daquele sujeito em lidar com os objetos externos é: auditiva, visual ou tátil. Montar um planejamento com esses pré- requisitos é uma forma de atuação saudável, onde Educação e Saúde possam caminhar lado a lado.
Conseqüentemente, esta atuação sob este ponto de vista, facilitará outro tipo de aprendizagem – Integrativa.
Se o professor tiver conhecimento da modalidade de aprendizagem do seu aluno, poderá transformar- se em um facilitador do processo ensino – aprendizagem.
Exigir uma atuação padrão dos alunos é um caminho improdutivo; cada um é um, com o seu próprio tempo lógico e psicológico e cada um tem uma maneira específica de lidar com o conhecimento. Respeitar esta “veia”, este “canal” para o ato de aprender é preservar o cérebro de uma possível sobrecarga que só contribuiria para uma desintegração total da aprendizagem.
Proporcionar uma aula trabalhando com as crianças os quatro níveis de aprendizagem: Organismo – Corpo - Desejo - Inteligência (Fernández, 1991) permeada pelos princípios ligados ato de aprender: Atividade – Criatividade – Autoridade – Liberdade (Borges, 1994) com certeza favorecerá uma atuação psicopedagógica preventiva de forma a não construir nas crianças os problemas de aprendizagem em função do desconhecimento da relação que há entre cérebro e os modos pelos quais o homem aprende.

Níveis Hierárquicos de Experiências na Aprendizagem.
O processo de aprendizagem dá-se a partir de experiências que podem ser organizadas em cinco níveis de crescentes graus de complexidade. São eles: Sensação - Percepção - Formação de Imagens - Simbolização - Conceituação. A possibilidade da vivência de cada uma destas experiências está atrelada à pré – existência do nível anterior, revelando-se, assim, seu caráter hierárquico.

Se fizermos uma análise de evolução das espécies animais, perceberemos que, à medida que subimos na escala evolutiva, mais complexa vão se tornando as experiências dos indivíduos com o meio onde estão inseridos, sendo exclusivamente do ser humano as capacidades de simbolização e conceituação.
Assim como na filogênese, na ontogênese humana também observaremos a aquisição paulatina destas habilidades relacionada ao desenvolvimento da aprendizagem.
Sensação=> é o nível mais primitivo do comportamento, referindo-se unicamente à ativação de estruturas sensoriais. É a partir das sensações que o indivíduo pode perceber o mundo que o cerca.
Percepção=> Constitui-se na tomada de consciência relativa a sensações em progresso. A eficiência da percepção depende de que o aparato neurológico seja capaz de converter, adequadamente, as sensações em impulsos elétricos. Apesar de ser um comportamento neurologicamente superior à sensação, do ponto de vista psicológico é, ainda, extremamente rudimentar. No entanto, é baseado na percepção que o indivíduo irá formar imagens.
Formação de Imagens=> Refere-se a sensações ou informações já recebidas e percebidas. Está relacionada aos processos de memória já que corresponde a um registro de aspectos das experiências vividas, ainda que a elas não se associem palavras (aspectos não verbais)
As imagens formadas não se restringem apenas ao nível visual; são registros de percepções oriundas de quaisquer dos órgãos dos sentidos. Incluem-se, aqui, além das imagens do cotidiano, os sons sociais não verbais (ruídos de automóveis e máquinas, vozes de animais, etc.), odores característicos de diversas coisas, os sabores típicos dos diferentes alimentos, texturas de objetos, assim como também a percepção social, ou seja, expressões faciais e corporais percebidas em várias situações.
Simbolização=> Habilidade descrita como exclusiva da espécie humana e que corresponde à capacidade de representar uma experiência de forma verbal ou não verbal.
As simbolizações não verbais verificam-se através de símbolos visuais ou auditivos, em manifestações artísticas, musicais, religiosas e patrióticas. Incluem-se nesta categoria as capacidades de avaliar e recordar situações, emitindo julgamentos do tipo: perto – longe – grande – pequeno – alto – baixo – cheio – vazio - depressa – devagar, etc. As simbolizações verbais estão relacionadas a palavras.
O ser humano apresenta três sistemas verbais: falado, escrito e lido.
Tanto na história da espécie como no desenvolvimento de cada indivíduo, o primeiro destes sistemas a se instalar é o falado. Uma das prováveis razões para este fato deve ser a facilidade de aquisição deste sistema, visto que relacionado à audibilização, não podendo ser “desligado” nem necessitando uma atenção direcionada, como acontece com a visualização. Além disso, a maturidade psiconeurológica aqui exigida é menor do que nos sistemas lido e escrito. Estas considerações nos levam a compreender porque a língua falada ocupa posição de destaque em nossas vidas, predominando não apenas na infância.
Algumas modificações relativas a estes sistemas verbais podem ser observadas em circunstâncias especiais, como a linguagem de sinais utilizados pelos surdos ou o Braille, código de escrita utilizado pelos cegos.
Os sistemas verbais abrangem três aspectos. A linguagem interna, linguagem receptiva e a linguagem expressiva, que serão tratados mais adiante.
A conquista da habilidade de simbolizar abre caminho para o domínio da conceituação.
Conceituação=> Complexo processo mental que envolve capacidades de abstração, classificação e categorização.
É preciso observar que conceituar e abstrair não são sinônimos. A abstração contrapõe-se à concretização, pressupondo um maior grau de distanciamento em relação a uma circunstância observável. Ainda assim, a experiência abstraída pode ser e em algum momento certamente foi observada. No entanto, para conceituar, também é necessário classificar e categorizar, sendo estes fatores críticos do processo já que classes e categorias, sendo estes, fatores críticos do processo já que classes e categorias não são, em si, observáveis.

“(...) o professor precisa estar ciente de que algumas crianças formam conceitos espontaneamente quando adquirem a facilidade verbal necessária. Por outro lado, muitas precisam ser ajudadas a aprender a generalizar e categorizar. Freqüentemente, essas crianças têm dificuldades com os significados múltiplos de uma palavra, com provérbios e metáforas.” (Johnson e Myklebust, 1987).

Convém ressaltar que as permanentes aquisições, em cada um dos níveis de experiências, passam por momentos de indiferenciação – diferenciação – separação – integração, (Borges, 1994) da mesma forma que os sucessivos níveis representam cada um destes momentos, uns em relação aos outros. Assim, para que forme uma imagem, por exemplo, um indivíduo passará por cada um dos momentos deste movimento e, ao chegar a integrá-la, poderá encontrar-se indiferenciado em relação à simbolização desta experiência.
O desenvolvimento das habilidades do indivíduo nos diversos níveis dar-se á gradativamente e estará em dependência do desenvolvimento físico, cognitivo e afetivo do sujeito. Isto fica claro se lembrarmos a colocação de Alicia Fernández sobre os quatro níveis envolvidos na aprendizagem: organismo – corpo – inteligência – desejo. Ao afirmar que o corpo constitui-se pelo organismo transversalizado pela inteligência e pelo desejo e que é este corpo que se lança na tarefa de aprender, está nos dizendo, em outros termos, que para vivenciarmos cada um dos níveis hierárquicos de experiência contamos com um arcabouço físico, cognitivo e afetivo que, em última instância constituem o sujeito que aprende.
Trazendo à tona a Epistemologia Convergente, proposta por Jorge Visca, não podemos deixar de destacar, também o aspecto social da aprendizagem. O trânsito pelos níveis de experiência estará, também, em relação ao meio sócio- cultural ao qual pertence o sujeito. Dessa forma, uma criança que seja criada em um ambiente selvagem, por exemplo, deverá apresentar problemas com a simbolização e conceituação, independentemente da existência de qualquer disfunção cerebral, já que o meio onde vive não favorece a aquisição destas habilidades.
Dulce Consuelo Rua Soares Psicopedagoga Clínica/ Institucional/ Pedagoga/ Professora de Arte Educação da Unesa no RJ/ Professora de Filosofia da Esil Sociedade Educacional e Autora do Livro infantil: A Caixinha de Insetos de Pedro: uma leitura psicopedagógica da escola do aluno e do professor. Publicado em 03/07/12